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segunda-feira, 22 de abril de 2013

O Kana (parte 3) - Katakana


katakana (片仮名, katakana) é um dos silabários empregados na escrita japonesa junto com o hiragana. Se atribui sua invenção ao monge Kukai o Kobo Daishi. Também se pode empregar katakana para referir-se a qualquer caractere do hiragana. Quando se refere ao conjunto de silabários hiragana e katakana se refere como kana. Dos alfabetos japoneses, este é o mais antigo e foi desenvolvido para simplificar os kanjis de origem chinesa que chegaram antes do começo da isolação cultural japonesa, que se manteve inflexível até o fim da Era Edo.

Estás são duas tabelas do katakana em conjunto com a romanização do Sistema Hepburn. Os Katakana com dakuten ou handakuten seguem o gojūon kana sem eles. Os caracteres em vermelho são obsoletos, e os caracteres em verde da segunda tabela são adições modernas, usadas principalmente para representar sons de outras línguas. Aprender a ler katakana muitas vezes é complicada pelas semelhanças entre caracteres diferentes. Por exemplo, os shi シ e tsu ツ, bem como so ソ e n ン, parecem muito semelhantes escritos exceto pela inclinação e forma. (Essas diferenças em inclinação e forma são mais proeminentes quando escrito com um pincel.)

Tabela 1

Tabela 2








Obs.:
 1: Estes kanas foram introduzidos no sistema educacional em meados da Era Meiji, mas quase nunca são usados, eles são chamados de kanas obsoletos.
2: ヲ ("wo") soa da mesma forma que オ ("o"), mas é raramente usado, exceto quando o correspondente em hiragana tem que ser representado em todo o ambiente katakana.A versão katakana do kana wo, ヲ, é primariamemente usada, embora raramente, para representar a partícula を em katakana. A partícula é comumente pronunciada como o mesmo kana "o".
3: Este caractere é na verdade uma simplificação do kanji 箇, não um katakana.

O katakana é usado para escrever nomes comuns e próprios de origem estrangeira, principalmente ocidental, onomatopéias, palavras técnicas, gírias e nomes científicos de plantas e animais. As onomatopéias escritas em katakana estão muito presentes na língua japonesa - nas histórias em quadrinhos (mangás), elas são frequentemente usadas para representar o som da chuva, palmas, socos.
  • Escrever palavras originadas de outros idiomas, principalmente do francês e do inglês em tempos recentes. Por exemplo, "televisão" é escrito terebi, "television" (テレビ, terebi);
  • Onomatopéias, por exemplo pinpon (ピンポン, pinpon), o "ding-dong", som de uma campainha;
  • Usado para termos científicos como nomes de animais, plantas, minerais, entre outros;
  • Enfatizar palavras. Por exemplo, é comum ver ココ koko (aqui), ゴミ gomi (lixo) ou メガネ megane (óculos).

Em katakana se representa uma vogal extensa a partir de um traço largo chamado chōon (ー na escrita horizontal, | na escrita vertical).
Se a palavra é japonesa, também pode-se formar as extensões de forma análoga a como se faz em hiragana:
Exemplos:
  • ミスター (misutaa, mister)
  • スーパーマーケット (suupaamaaketto, do inglês supermarket, supermercado)
  • ショーイチ (shōichi ou shooichi, apesar de que se normalmente se escreveria em kanji ou hiragana).

Obs.: o "ō" é a mesma coisa que "oo" (rōmaji = roomaji ou romaji, é a mesma coisa), isso depende da romanização que estiver sendo usada.

Um pequeno tsu ッ chamado sokuon indica uma consoante geminada, que é representada em rōmaji dobrando a consoante seguinte. Por exemplo, cama é escrito em katakana com uma consoante geminada, ベッド (beddo), que se origina do inglês bed. A pronúncia é feita criando uma pausa entre os kanas envolvidos na duplicação consonantal. (Eu já falei sobre isso em uma outra postagem)


Bem, agora é só aprender o Kana (hiragana e katakana) que a primeira barreira terá sido vencida e vocês estarão prontos para os desafios que surgirão durante o processo de aprendizado!


Até a próxima!


Fonte: Wikipédia

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